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A filha de Manguenza

Quando criança, ouvia o nome desse lugar. Meu pai contava que minha avó, Leonor Pinto Ramalho, veio de lá. Seus pais, Isidro Pinto Ramalho e Luzia Pinto Ramalho, eram filhos de Antônio Pinto Ramalho e de Constancia Ramalho, agricultores em Manguenza, território de Misericórdia e hoje encravado no município de Nova Olinda. Como em toda história de sertanejo tem uma seca pelo meio, foi fugindo de uma seca "braba" que meu bisavô Isidro partiu de Piancó para o Maranhão e por lá morreu de beri-beri, uma deficiência de vitamina B1 que enfraquece o corpo e ataca o coração. A filha Leonor ficou por estas bandas ao Deus dará.  O padre José Enfrausino Maria Ramalho, vigário de Bananeiras, mandou buscar a filha solteira e menor de seu primo Isidro, entregando-a à custódia das beatas remanescentes da Casa de Caridade fundada pelo Padre Ibiapina em Santa Fé, nas portas de Arara, bem no final do território de Moreno (Solânea), mas tudo dentro da grande Bananeiras. O tenente (da Guarda N