CARTA DE SAUDADE
Se hoje aqui estou Borborema
No velho mundo a desvendar
É porque na minha infância
Vivendo em ti pude sonhar
Crescento em tuas ruas
De terra batida, de pedra polida
Correndo entre as praças e parques teus
Vendo o asfalto chegar
Deleitando-me em tua história
Que tanto enche o peito meu
De orgulho e de vitória
Nessses 50 anos teus
Minha família outrora estava
Em cavalgada a ti criar,
Pude ver em outra hora
Meu pai a ti representar
Minha mãe, filha tua
De minha avó herdou o dever
Outrora do meu bisavô
De todos os teus filhos escrever
Amor por ti tenho bastante
De modo a só te querer bem
Tanto que chego a pensar
Saudosa estou da tua cor, do verde teu
Do cheiro das matas, das cachoeiras
De ouvir o sino da matriz
E ver a procissão a passar
De ver a argorinha,
E seus cavalos a correr
Comer picado na feira,
A rua da cadeia descer
Brincar na tua ilha
Sentindo o vento a soprar
De abraçar meus amigos
De em teus braços estar
Assim cresci,
A viver em ti,
Ó Borborema minha!
Se não és meu berço
Onde mais berço seria?
Já diz o velho ditado,
Mãe é aquela que cria!
E hoje acordei,
Assim saudosa
Sentindo falta de ouvir a alvorada
Nessa Europa agora fria
Cheia de folhas pelo chão
Estás tu também Borborema
Em minha mente e coração
Por estas terras estou eu,
Conhecimentos a buscar
E não vendo a hora Borborema
De a ti regressar!
E nesse teu dia tão bonito
Não poderia me esquivar
De te mandar um abraço
E sssa carta de saudade te enviar.
SENA, Nathércia . 12 de novembro de 2009. Noordwijk, Holanda
*A carta foi divulgada em Sessão Solene na Casa "Severino Leite Ramalho" por Rejane Alcoforado de Sena (mãe de Nathércia).
No velho mundo a desvendar
É porque na minha infância
Vivendo em ti pude sonhar
Crescento em tuas ruas
De terra batida, de pedra polida
Correndo entre as praças e parques teus
Vendo o asfalto chegar
Deleitando-me em tua história
Que tanto enche o peito meu
De orgulho e de vitória
Nessses 50 anos teus
Minha família outrora estava
Em cavalgada a ti criar,
Pude ver em outra hora
Meu pai a ti representar
Minha mãe, filha tua
De minha avó herdou o dever
Outrora do meu bisavô
De todos os teus filhos escrever
Amor por ti tenho bastante
De modo a só te querer bem
Tanto que chego a pensar
Saudosa estou da tua cor, do verde teu
Do cheiro das matas, das cachoeiras
De ouvir o sino da matriz
E ver a procissão a passar
De ver a argorinha,
E seus cavalos a correr
Comer picado na feira,
A rua da cadeia descer
Brincar na tua ilha
Sentindo o vento a soprar
De abraçar meus amigos
De em teus braços estar
Assim cresci,
A viver em ti,
Ó Borborema minha!
Se não és meu berço
Onde mais berço seria?
Já diz o velho ditado,
Mãe é aquela que cria!
E hoje acordei,
Assim saudosa
Sentindo falta de ouvir a alvorada
Nessa Europa agora fria
Cheia de folhas pelo chão
Estás tu também Borborema
Em minha mente e coração
Por estas terras estou eu,
Conhecimentos a buscar
E não vendo a hora Borborema
De a ti regressar!
E nesse teu dia tão bonito
Não poderia me esquivar
De te mandar um abraço
E sssa carta de saudade te enviar.
SENA, Nathércia . 12 de novembro de 2009. Noordwijk, Holanda
*A carta foi divulgada em Sessão Solene na Casa "Severino Leite Ramalho" por Rejane Alcoforado de Sena (mãe de Nathércia).
não conheço a Nathercia não é do meu tempo, lembro da mãe dela. parabéns as duas!
ResponderExcluirAh!!! Rejane e Nathércia são especiais. Obrigada pela visita ao blogger.
ResponderExcluirE volte sempre...
Muito linda, a carta! Fez-me reviver o meu tempo de criança nessa cidade. Na verdade, eu morava no Sítio Grutão e vinha, todos os dias, assistir às aulas com a minha primeira e inesquecível professora, D. Dulce. Tempo que ficou guardado na minha memória!
ResponderExcluir